Por que as vantagens do PIX são indispensáveis para o e-commerce



Pix, formato de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central e em uso no país desde novembro de 2020, já conquistou a preferência do brasileiro. Dados da instituição mostram que, desde o seu lançamento, aproximadamente 75 milhões de pessoas já usaram o sistema, sendo que em abril a quantidade de transações instantâneas feitas ultrapassou o número das transferências tradicionais (TED e DOC).

As vantagens do Pix são inúmeras, como a rapidez das transações e a gratuidade do processo para pessoas físicas. Com tantas facilidades, o varejo passou a implementar o formato de pagamento que hoje já pode ser encontrado como opção em diversas lojas e, principalmente no e-commerces.

Os clientes buscam cada vez mais praticidade, comodidade e agilidade nos processos de pagamento proporcionados pelo sistema financeiro e o Pix veio a calhar, justamente em um período de aumento das vendas do comércio eletrônico por causa da pandemia.

O Pix como forma de pagamento das compras

“O Pix já é uma alternativa efetiva de uso principalmente para os casos de transferência, e o uso do Pix nas transações de compra também vem crescendo semana a semana e, aos poucos, também vem se tornando uma alternativa efetiva a outros meios eletrônicos e ao dinheiro em espécie”, afirmou o diretor do Banco Central João Manoel Pinho de Mello durante a 12ª Reunião Plenária do Fórum Pix.

A Renner foi uma das empresas pioneiras na implementação do modelo de pagamento pelo Pix, sendo a primeira do segmento de moda a aproveitar a novidade. No dia seguinte ao lançamento da tecnologia, já era possível pagar as compras na loja com o novo formato de pagamento, tanto nas lojas físicas quanto no site.

Dados de março deste ano mostram o quanto o formato de pagamento ganhou espaço entre os consumidores: cerca de 5% de todas as transações online da Renner até aquele momento eram feitas via Pix, o que, de acordo com a empresa, ultrapassa a marca de 140 mil utilizações.

E esse número só tende a crescer. “A Renner vem observando um crescimento gradual e constante na procura por esta nova opção de pagamento. Comparando, por exemplo, o volume de transações via Pix no e-commerce no mês de implementação (novembro de 2020) com março de 2021, o crescimento é de cerca de 900%. Ao adotar a ferramenta, a Renner também vem aumentando a sua base de clientes, graças às facilidades que o método oferece”, afirma a empresa.

Entre as vantagens do Pix segundo a Renner, está o aumento da base de clientes e a maior fidelização. A empresa acredita que a facilidade e agilidade desse modelo de pagamento atrai os consumidores tanto no e-commerce quanto nas lojas físicas.

O Banco Central aponta ainda outros benefícios do uso do serviço que não podem ser esquecidos:

 

A lista deve ficar ainda maior esse ano, quando o banco pretende, entre outras funcionalidades, acrescentar ao serviço as opções de saque no varejo e o pagamento por aproximação, tornando o seu uso ainda mais prático.

As vantagens do Pix para o e-commerce

pesquisa Me, My Life, My Wallet (Eu, Minha Vida, Minha Carteira) da KPMG, sobre hábitos de consumo em 2021, aponta que 26% dos consumidores consideram realizar transações de compra fáceis o que mais esperam de uma empresa.

Assim como no varejo físico a facilidade para pagar é um fator determinante na jornada de compra do consumidor do e-commerce. Adquirir um produto em um site, seja na loja de uma marca ou em um marketplace, pressupõe praticidade e o Pix pode ser uma solução e tanto nesse sentido porque é seguro e rápido.

A velocidade nas compras online é um fator importante para quem vende. Quanto mais ágil o processo, menor o tempo do consumidor para mudar de ideia e adiar a concretização da transação. Em paralelo, a rapidez da aprovação do pagamento acelera o status do pedido e pode fazer com que o cliente receba o que comprou antes do prazo. A instantaneidade do Pix, deste modo, ajuda os dois lados.

A implementação do sistema de pagamento do Pix pode ser feita de diversas maneiras, tanto diretamente pelo banco quanto por outras empresas de meios de pagamentos, que também tiveram que se adequar ao novo sistema, tornando os processos mais ágeis e seguros para lojas e consumidores.

O próprio Banco Central ensina um passo a passo para implementar o pagamento por Pix no varejo ou em outro tipo de empresa:

  1. Defina onde quer receber os pagamentos Pix (quais bancos e contas);
  2. Defina o método de recebimento: chave Pix (CNPJ, e-mail, telefone celular ou chave aleatória) ou por QR Code (estático ou dinâmico);
  3. Verifique a integração dos sistemas (caso utilize): integração feita a partir do API Pix;
  4. Prepare sua equipe: explique ao time como funciona o Pix e suas vantagens;
  5. Informe os clientes: inclua a marca Pix como meio de pagamento aceito no seu estabelecimento.

 

Para os pequenos negócios, o Sebrae indica utilizar pagamentos via QR Code, já disponibilizados pelos sistemas de pagamentos ou bancos, por exemplo. Ou seja, uma maneira mais facilitada e barata de receber dos clientes.

Para lojas com e-commerce e sites, é preciso implementar a opção de pagamento por Pix, gerando um QR Code instantâneo, caso não haja a utilização de uma plataforma específica que já conte com o serviço. O Mercado Pago, por exemplo, plataforma de pagamentos do Mercado Livre, que é utilizada por inúmeras marcas, como o Burger King e a C&A, entre outras, oferece a possibilidade do pagamento via Pix e com parcelamentos.

Assim, o serviço criado pelo Banco Central além de trazer mais agilidade, também não necessita de grandes mudanças em sistemas ou plataformas de pagamento, o que torna sua adesão pelo varejo ainda mais vantajosa. Na outra ponta, o consumidor também se sente bem com a qualidade do serviço. Ou seja, é uma situação na qual todos ganham.

Fonte: Consumidor Moderno 


18 de junho de 2021

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